15/01/2016

Fanfic #Fairy Tail


Yohoo~
Sentiram minha falta que eu sei -n, mas bem tenho umas coisinhas para trazer ainda (só não sei quando ) ♥
Como tinha prometido aqui está o primeiro capitulo da minha fanfic de Fairy Tail, ainda não decidi um nome para a estoria (se tiverem alguma ideia to aceitando -q) e ainda não sei se coloco um romance para deixar tudo rosa heh.
Assim como eu disse antes não sou muito boa escrevendo e por mais que eu tenha a ideia não consigo deixa-la tão boa quando escrevo.
Desculpem os erros, e qualquer outra coisa. Se estiver muito confuso podem me falar que irei modificar quando for postar no Social Spirit.
Espero que gostem e não tenho uma previsão para quando sai o próximo capitulo.

Capitulo 1

Este mundo era divido em cinco reinos, o reino dos humanos na qual tinha a posse de maior território. O reino do fogo, considerado um dos mais poderosos e influentes. O reino dos magos, os mais poderosos viviam lá. O reino dos refugiados, terras sem donos e sem leis onde aqueles que queriam recomeçar ou fugir viviam. E o mais temido, o reino das sombras, entre todos os cinco este era o pior, seu governante era um ser frio e sem piedade, que tem prazer em destruir tudo a sua volta. Estes cinco reinos viviam em guerras por território e poder, mas alguns anos atrás a guerra havia sido encerrada, depois de muitos esforços de seus governantes. Um tratado de paz foi assinado, porém o Rei Acnologia, governante do reino das sombras, tinha entrado em coma durante a guerra, e seu representante se recusou a assinar o tratado e sendo o único reino de fora do acordo de paz. Os outros reinos não se importaram tanto por temer o poder maligno deles e pelo rei estar em sono profundo, sem chances de despertar.
 •

—Minha senhora, precisa fugir imediatamente! —Implorou sua dama de companhia. Uma jovem alta, com a pele branca e belos cabelos longos azulados.
—Não posso abandona-los! —Retrucou à senhora.
—Mulher! —O rei aproximou-se caminhando de forma irregular, arrastando um de seus pés que tinha torcido durante a correria até ali. — Vá! Leve nossa filha para um lugar seguro.
A rainha estava desesperada, seus cabelos que sempre ficavam presos estavam soltos e bagunçados, não usava maquiagem sequer em seu rosto e nem mesmo usava suas queridas joias. Ela deu alguns passos a frente indo em direção ao seu marido, seus olhos estavam marejados, mas tinha decido não chorar na frente das pessoas, afinal, era a rainha. O rei a olhou preocupado e esticando sua mão direita acariciou o rosto de sua amada.
—Não se preocupe, quando esta rebelião acabar irei pessoalmente atrás de você e de nossa princesa.  —Direcionou o olhar para o ventre da mulher e sorriu fraco. Mesmo naquela situação podia sorrir, e ter esperança.
Ouviu-se um forte barulho no grande portão de madeira, podiam ouvir os guardas do castelo correndo de um lado para tentar impedir a rebelião. A dama de companhia estava decidida, e assim puxou a rainha, que era sua grande amiga, pelo braço e correu. O rei levou a mão ao bolso e entregou um pacotinho para sua mulher e sorriu em despedida.
—Eu te amo. —Sussurrou a jovem dama, sendo puxada para a passagem secreta do castelo.
Ambas as mulheres corriam desesperadas pelos corredores do castelo. A jovem nunca fora fã destes corredores que mais pareciam um labirinto, ela preferia ficar ao ar livre perto dos jardins e do lago onde sempre fazia companhia para sua amiga.
Os passos apressados das duas diminuíram ao entrar em uma pequena sala cheia de acessórios decorativos, várias estatuas em tamanho real vestidas com armaduras. Ali tinha vários quadros da família real. As duas seguiram até a antiga estatua de uma bela fada, ao se aproximarem ouviram o som estranho. A jovem de cabelos azuis precisava proteger sua senhora e assim caminhou com cautela até perto de um quadro novo, fora pintado semana passada do rei e da rainha, que no momento esperavam sua primeira filha. O quadro estava coberto por um pano branco. Ela respirou fundo e olhou atrás do quadro com um pouco de receio, ficando surpresa com o que viu.
—O que fazes aqui? —Questionou a jovem, abaixando-se para olhar a pequena garota.
—Estou com medo. Deixe-me ir contigo... —A pequena garota de cabelos rosados se jogou em cima da dama.
Durante este tempo, ao perceber que era um aliado a rainha já abria a passagem secreta por trás da velha estatua. Olhou para as duas garotas e disse apressada.
—Vamos! —A jovem levantou-se junto da garotinha e a olhou triste, da mesma forma que a rainha fazia- Sinto muito pequena, mas deves permanecer no castelo e cuidar de tudo até que eu retorne.
A pequena conteve as lagrimas e sorriu, mostrando ser digna de tal tarefa que aparentava ser tão importante. A pequena voltou a se esconder atrás do quadro quando as duas mulheres passaram pelo buraco na parede e este fechou logo em seguida.
Minutos se passaram na escuridão de um longo e estreito corredor, as duas caminhavam lentamente e com cuidado. A dama desconhecia aquela passagem secreta, ao menos nunca tinha entrado nesta, já que o rei dizia para manter distancia dali, exceto em emergência.
—Minha senhora, esta passagem leva a onde? —Disse a jovem de cabelos azulados em um tom baixo e cuidadoso, continuando. —Não tem risco de alguém nos seguir?
—Sabe o motivo de não permitir que ninguém entrasse nesta passagem? —Balançou a cabeça, mesmo sabendo que a mulher não veria. A rainha deu uma pausa e logo continuou- Nesta passagem eu e meu marido, o rei, colocamos nossa energia, ou seja, magia. É uma passagem que só pode ser aberta uma vez por cada um de nós. —Fora feita outra pausa. —Quando ficamos noivos não podíamos nos visitar com tanta frequência e por isto nos encontrávamos as escondidas. Descobriram nosso segredo e assim lacraram todas as passagens, exceto esta já que desconheciam. O rei me chamou até aquela sala em uma de minhas visitas permitidas pelos nossos pais.
“E me contou da passagem, eu e ele fizemos a magia. Mas não sabíamos que era permitido o uso apenas uma vez e com isto meu marido usou a passagem para me encontrar uma vez. — Ela riu baixo ao se lembrar dos momentos— Eu nunca cheguei a usa-la , até hoje.”
A mais nova permaneceu em silencio seguindo sua senhora. Mais a frente conseguia enxergar uma pequena claridade mais a frente. A jovem se animou ao notar que finalmente sairiam daquela escuridão.
O caminho enfim havia terminado revelando uma saída na parte traseira do castelo, escondida pela mata. Logo o animo da jovem de pele clara foi embora, não havia nada ali nem mesmo um cavalo para, teriam de continuar a pé. A caminhada das duas preocupava a dama de companhia, já que sua senhora estava gravida e em um mês iria dar a luz para a pequena princesa e continuar se cansando tanto seria perigoso para a gestação. Mas ela sabia que precisavam continuar se queriam voltar com vida.
A rebelião estava sendo preparada há tempos por aqueles que não gostavam do rei e da rainha. Eles culpavam a mulher pela má administração do rei, e segundo eles ao eliminar a mulher iriam resolver o problema, mas se não fosse o caso acabariam com a família real.
Justamente pelo reino dos humanos ser grande, em termos de território, muitos que viviam ali eram foragidos de outros reinos, alguns eram bandidos e os poucos honestos viviam longe do castelo devido à guerra recente, para poderem se proteger.

Após muito tempo de caminhada as duas chegaram ao velho vilarejo que ainda apoiava e dava suporte ao reino. A jovem guiou sua senhora até a casa da velha curandeira, que segundo informações era responsável pelos herboristas e curandeiros do reino.
A senhora ajudou a cuidar da rainha pelos dias que se passaram, sua dama de companhia descobriu que ela tinha um segredo, a rainha estava doente e podia não resistir ao parto, nem o próprio rei sabia desta informação, ao menos fora o que a velha disse. A rainha passou os últimos dias sorrindo mostrando ser forte e digna do título de governanta do reino, mas isto só aumentava as preocupações de sua dama de companhia, afinal ela melhor do que ninguém sabia que quanto maior o sorriso maior a dor.
A felicidade tomou conta do vilarejo com o nascimento da primeira princesa do reino dos humanos, mas mesmo que todos se preparassem para festejar não podiam esconder a enorme preocupação com a saúde da rainha, mesmo a dama andava em círculos pela cabana esperando informações sobre sua amiga.

—Veja bem pequena, seu pai nos informou que virá busca-la, mas deves estar preparada. —Alertou a velha curandeira, que estava deitada em sua cama.
—Preparada para o que, vovó? —Questionou a jovem de cabelos louros.
—Sabes te contei esta história alguns anos atrás. —A curandeira parou para tossir, e então prosseguiu. - Tua mãe faleceu algumas semanas após dar a luz a nossa princesa, temo que o rei ou qualquer outro a culpe por este infeliz acontecimento. —Outra pausa foi feita, e desta vez a velha senhora se sentou na cama, com muita dificuldade devida sua saúde, e colocou os fracos braços sobre os ombros pequenos da menina- Deves saber que não foi tua culpa! Tua mãe estava com a saúde fraca, ela estava doente e apenas eu, ela e sua dama de companhia tinham consciência sobre isto. Não importa o que digam não se aflita!
A jovem loira assentiu com a cabeça e antes que pudesse perguntar sobre esta tal dama de companhia fora interrompida por um dos moradores do vilarejo, ele informou que um dos homens do rei tinha chegado para leva-la.
Um último abraço foi compartilhado pelas duas e a pequena seguiu para fora da cabana, dando de frente com um homem de armadura, parecia assustador aos olhos da jovem. O cavaleiro olhou friamente para a menina e então retirou um pergaminho de sua cintura.
—Em nome de nosso grandioso Rei Sr. Jude Heartifilia, busco pela primeira princesa Srta. Lucy Heartifilia, aquela destinada a herdar o reino em sua maior idade. —O servo real parecia um robô repetindo palavras já programadas, sem emoção alguma nelas- E com alegria recebo esta pequena garota, e a levarei em plena segurança ao castelo. Devo também, em nome de meu senhor, agradecer por aqueles que tomaram conta de nosso futuro. Em dois dias chegara vossa recompensa. —O homem, infeliz, se curvou após ler seu texto, voltando a guarda-lo na cintura.
Lucy, pequena e frágil, não demonstrava vontade de seguir este cavaleiro, mas sem que ela pudesse dizer quaisquer palavras foi surpreendida pelas mãos frias e metálicas do cavaleiro que a pegou pela cintura e a colocou no cavalo rajado, ele sentou atrás da pequena e bufando puxou a corda e com um movimento rápido fez o cavalo correr em direção ao grande e distante castelo. A pequena apenas olhou para trás com tristeza, não pudera nem mesmo despedir-se.

A chegada ao castelo foi horrível, a garotinha esperava ser recebida por parentes ou mesmo a tal dama de companhia de sua mãe, mas apenas o cavaleiro estava ali. Ele a levou até a sala do trono onde seu suposto pai estava sentado, sua cabeça estava baixa e devido à iluminação do local ela não conseguia ver seus olhos – a coroa não ajudava tampando quase toda a parte superior do rosto dele – e sua expressão não parecia das mais amigáveis. Lucy pensou que seu pai iria correr e abraça-la. Jude, o rei, entortou o nariz e virou o rosto para a parede onde uma jovem estava parada, escondida no escuro do enorme salão sombrio.
—Leve-a para seus aposentos. —Sua voz fria fez a pequena estremecer.
Uma mulher, alta e branca com cabelos azuis se aproximou de Lucy, seu olhar também era frio, mas ao mesmo tempo solidário. Ela indicou o caminho para a pequena que apenas a seguiu em silencio. Ambas pararam em frente a uma grande porta de madeira, a mais velha abriu e indicou que a menor deveria entrar e foi o que ela fez sem dizer qualquer palavra.
A porta foi fechada, nenhuma palavra foi dita. A mais alta encostou-se à porta e fechou os olhos, seus dedos finos apertavam o tecido da longa saia que usava. Tinha tanta coisa que precisava contar para a pequena princesa, dizer-lhe sobre o que aconteceu naquele dia, contar toda a verdade que conhecia, mas fora alertada para não ser amigável com a pequena. Moveu a cabeça para os lados e mordendo o seu lábio inferior saiu dali caminhando em passos lentos sem olhar para trás, deixando no ar apenas um “Não foi sua culpa” ela tinha esperanças que a pequena conseguisse ouvi-la.
A loira estava agachada contra a porta, seus pequenos braços tremiam e ela queria chorar. Mas a velha tinha dito “Sua mãe era forte, ela nunca chorou. Layla sempre dizia ‘Quanto mais forte a dor, maior o sorriso’.” E por este motivo Lucy não chorava, ela queria ser forte como sua mãe, mesmo que fosse apenas uma criança. Ela ouviu alguém dizer que não era culpada e quis no mesmo momento abrir a porta e ver quem era talvez fosse a tal dama de companhia, aquela na qual a mãe confiava mais, aquela que poderia se tornar sua grande amiga, mesmo sendo odiada pelo resto do reino.

Lucy queria abrir a porta, ouvir aquelas palavras novamente –já que não pode ouvir direito pela madeira abafar o som-, ela queria abraça-la e agradecer. Mas algo dentro de si a avisou para não fazer isto, e assim fez. A pequena continuou agachada, tremendo na escuridão do quarto, sem nem mesmo apreciar o belo cômodo, que seria o sonho de muitas outras garotas.

2 comentários:

  1. que trem grande demais Deus me livre eu só li até metade do mega ultra super gigante texto.

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    Respostas
    1. Isso é uma fanfic, ou seja uma história criada por mim usando personagens já existentes, e a intenção é que seja grande e se for comparar com outras minhas está tem pouquíssimas palavras.
      Mas agradeço pelo comentário.

      Excluir

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